Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida. Sócrates

terça-feira, 5 de abril de 2011

VIDEOKÊ - ESTOU PENSANDO EM DEUS (Pe Zezinho)



Que bom que todos os corações fossem voltados para Deus,
Assim as pessoas seriam seriam mais humana....

Videokê UM CERTO GALILEU (Padre Zezinho)



Linda! Como é bom meu Deus sentir tua presença na suavidade desta canção.
É mesmo a Graça do teu amor,
que nos faz sentir sua doce e terna presença
em tão pequena e grandiosa musica.

IRMÃO SOL, IRMÃ LUA - PADRE ZEZINHO

Doce é Sentir (Irmão Sol, Irmã Lua) - Ziza Fernandes




Linda! Doce é sentir o amor do imenso Deus da vida, na beleza que está na vida, manifestada em pequenas demonstrações de imagens reais: o ser humano, a natureza... de tudo que nos cativa e nos mantém vivas e vivos.
Viva a vida!
Te agradeço meu Deus por tudo.

"Não sou eu quem me navego, quem me navega é o mar"




"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alargue seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa

domingo, 6 de março de 2011

8 de março - Dia Internacional da Mulher



Mariana, de quatro anos, estava brincando na sala, enquanto a mãe via na TV a apuração final dos votos, no dia 31 de outubro 2010. Quando escutou a mãe bater palmas, e se levantar, dando pulos na sala, ela perguntou: “Mamãe, a Dilma ganhou?”. A mãe respondeu: “Ganhou sim!”. Mariana juntou as duas mãozinhas no peito e disse admirada: “Mamãe, então as mulheres ganharam?!” Neste ano de 2011, celebramos o Dia Internacional da Mulher com esta novidade e com uma grande responsabilidade. Pela primeira vez na história, temos uma mulher como presidente do Brasil. Em seu primeiro discurso, Dilma Rousseff afirmou: “tenho comigo a força e o exemplo da mulher brasileira. Abro meu coração para receber, neste momento, uma centelha de sua imensa energia”. Também nós somos convocadas a acolher este momento histórico como dom e como chamado. Descobrir em cada uma de nós esta energia de vida que nos foi dada desde o início da nossa existência e cultivá-la para que possa contribuir para o cuidado e a defesa da vida em todas as suas dimensões. A cumplicidade solidária, consciente e generosa, criativa e articulada vai acontecendo a partir de dentro de cada uma e irá sendo realizada em cada comunidade MJC. Alargar o nosso interior, o horizonte da nossa vida e missão (Is 54,2) e conquistar novos espaços de atuação solidária e transformadora é o desafio maior neste momento histórico em que vivemos.
Em quem buscar inspiração para realizar tão urgente missão? Em Maria de Nazaré, “Nossa Mãe e Riqueza”. Ela era ainda uma jovenzinha quando recebeu uma proposta surpreendente e desafiadora: ser a Mãe do Messias, realizando, assim, a esperança dos pobres, de um povo que caminhava em busca da vida em plenitude, confiante na promessa de Deus. Maria dialoga, pergunta, quer entender e assume esta missão como servidora de Deus para realizar o sonho dos pobres (Lc 1,38). Um assumir que começa a realizar-se imediatamente, pois ao saber que a prima idosa estava grávida, ela sai depressa de casa e percorre um longo caminho para ir ao seu encontro. A solidariedade de Maria gera uma alegre cumplicidade entre as duas mulheres. Elas experimentam uma imensa alegria ao perceber que a história está sendo transformada a partir dos seus corpos de mulheres, de suas buscas, de seus sonhos e de suas entregas ousadas, dentro do cenário cultural conservador e patriarcal em que vivem.



E elas o fazem confiantes na surpreendente misericórdia de Deus e na força transformadora da Ruah Divina. Assim, começa um novo tempo, em continuidade com o antigo, porém diferente porque os pequeninos e as mulheres passam a ter um lugar na construção desta nova etapa da história.

Olhando para Maria vamos compreender que a complexidade do tempo presente pede mudanças rápidas e sucessivas. Vamos escutar e acolher as provocações que nos chegam de todos os lados. Vamos ter mais atenção, lucidez e discernimento, para não perdermos o rumo da nossa causa maior: o Reino de Deus e sua justiça, que significa vida em abundância não só para os seres humanos, mas para todo o universo.
O importante agora é não perdermos a chance de entrarmos nessa corrente, para fortalecer e engrossar esta rede de solidariedade na defesa da vida. Firmar parcerias, perceber os pequenos sinais que apontam para alguma possibilidade de cura das pessoas machucadas, esmagadas, colocadas à margem, sem qualquer chance de uma existência digna. Escutar também o grito da natureza, muitas vezes explorada e violentada de forma inescrupulosa, sem nenhum respeito e cuidado. Olhando para Maria não teremos medo de ir ao encontro de situações desafiadoras, usando os meios de que dispomos para ajudar a solucioná-las. Bem mais que perguntar pelas causas, torna-se necessário centrar esforços em pequenos gestos que alimentem a esperança e a construção de “um outro mundo possível”, onde crianças e jovens, pessoas adultas e idosas dançarão de alegria, porque a paz brotará da justiça e o amor superará o ódio e os preconceitos. Todos terão o necessário para viver e continuarão sonhando e criando um tempo que não tem fim. Assumir este sonho será a melhor maneira de celebrar o Dia Internacional da Mulher!Irmã Mercedes